Cobrança e Meios de Pagamento

Como preencher um boleto bancário campo a campo

Marcio Roberto Andrade Marcio Roberto Andrade | Atualizado em: 31/01/2024 | 5 mins de leitura

Na hora de cobrar por um produto ou serviço prestado, escolher uma forma de recebimento segura e prática é um dos principais cuidados que os empreendedores devem ter.

Dentre as opções disponibilizadas, o boleto bancário oferece benefícios para quem emite e para quem é cobrado. Para aproveitar essas vantagens, é preciso saber como emitir, preenchendo todas as informações necessárias.

Apresentamos a seguir um modelo de boleto bancário, listando todos os campos obrigatórios e opcionais, explicando o que cada um deles significa.

Então confira tudo o que você precisa saber para preencher corretamente um boleto bancário!

Campos de um modelo de boleto bancário

Alguns dados são indispensáveis para a emissão de um boleto bancário, de acordo com o padrão estabelecido pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos). São eles que identificam o título de cobrança e permitem o pagamento em qualquer uma das instituições conveniadas.

Ao todo são 12 campos obrigatórios que informam desde o dia em que o boleto foi emitido até as partes envolvidas na transação comercial. No documento ilustrado abaixo, é possível observar como as informações são organizadas. Veja a explicação de cada uma delas na sequência.

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1 – Código do banco:

corresponde ao Compe (Código das Instituições Bancárias na Compensação) do banco acompanhado pelo dígito verificador. São três dígitos.

2 – Linha digitável:

representação numérica do código de barras, utilizada quando ele está danificado ou em pagamentos realizados online.

3 – Vencimento:

data que especifica até quando o documento deve ser pago. A partir desse dia, ele perderá o valor original ou uma multa será aplicada.

4 – Agência código cedente:

varia de acordo com o padrão adotado pelo banco emissor. Geralmente é composto pelo número da carteira, agência, conta e dígito.

5 – Nosso número:

corresponde ao número que identifica o boleto e, por isso, deve ser único para cada documento. Ele é preenchido conforme a determinação de cada banco: enquanto alguns deixam a critério do cliente, outros oferecem uma faixa de números com os quais se podem trabalhar.

6 – Valor do documento:

valor que deve ser pago por quem recebe o boleto bancário. Deve ter duas casas decimais e utilizar a vírgula como separador decimal.

7 – Código de barras:

imagem composta por barras de espessura variada que representam informações do documento, como valor, data de vencimento, número da agência, conta corrente e código do cliente. Para isso, são utilizadas barras, cuja espessura varia para representar os numerais de zero a nove.

8 – Carteira:

este código indica se o boleto é registrado ou não, variando de acordo com o banco. Importante lembrar que a partir de dezembro de 2016 não serão mais emitidos boletos bancários sem registro.

9 – Sacado:

é o espaço onde são descritas as informações sobre a pessoa que realizou a compra e, teoricamente, irá pagar o documento. Este campo deve conter dados pessoais, como nome, endereço e CPF ou CNPJ.

10 – Data do documento:

deve ser preenchido com a data em que o boleto foi gerado ou emitido.

11 – Cedente:

campo com as informações sobre quem emitiu o boleto, podendo ser pessoa física ou jurídica. Usualmente, refere-se ao titular da conta para onde o dinheiro será direcionado.

12 – Campo de instrução:

espaço para mensagens destinadas ao caixa recebedor. É importante que as instruções sejam claras ao expressar as condições de recebimento do boleto, como concessão de abatimentos, prazo para receber o documento e taxas de juros referentes à multa.

Como facilitar preenchimento dos campos

Para facilitar a emissão de boletos bancários, existem softwares que fazem o trabalho automaticamente, otimizando o tempo e permitindo que o empreendedor dedique-se à gestão da empresa e às vendas em si. 

Um ótimo exemplo é a solução de cobranças da Conta Azul, que é totalmente integrada com o Financeiros e as Vendas no nosso ERP. Isso permite que, durante a emissão de um boleto, os dados que já estão registrados no sistema sejam exportados. Assim, você não precisa digita-los novamente.

E ainda há outra vantagem: você só cobra a taxa de emissão se o boleto for compensado. Logo, se o seu cliente perder o arquivo ou decidir não realizar o pagamento, você não paga nada.

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