Sobre o que estamos falando?
- A tabela INSS 2021 aponta os reajustes de contribuição considerando o INPC e o salário mínimo vigente;
- Todos que trabalham e são remunerados pelas suas atividades devem contribuir com a Previdência;
- Conforme os rendimentos e o tipo de regime de trabalho, a forma de contribuição pode variar;
- Quem tem mais de um vínculo deve somar os dois para enquadrar-se na tabela INSS 2021;
- Veja como simplificar a contabilidade da sua empresa com a Conta Azul.
Você já sabe como funciona a tabela INSS 2021? Tem dúvidas sobre ela?
Para quem é dono da própria empresa, saber como funciona o recolhimento da tabela do INSS é fundamental para se planejar financeiramente. Isso também é essencial para evitar possíveis erros na hora de informar os valores a serem recolhidos.
Quer compreender de uma vez por todas as novas alíquotas mensais do INSS? Continue a leitura! Nos tópicos abaixo você pode conferir sobre:
- Tabela INSS 2021: conheça as novas alíquotas mensais
- Nova tabela INSS para Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso a partir de 1º de janeiro de 2021
- Tabela INSS 2021 para Contribuinte Individual e Facultativo
- Sou MEI. Essas alíquotas se aplicam para mim?
- Se contribuir para o INSS é obrigatório, como é feito o recolhimento dessas alíquotas?
- Cálculo progressivo do INSS: como fazer?
- E se o trabalhador possuir mais de um vínculo empregatício?
- Simplifique a contabilidade da sua empresa com a Conta Azul
Tabela INSS 2021: conheça as novas alíquotas mensais
A tabela do INSS indica o percentual a ser recolhido do salário de um trabalhador para a Previdência, seja ele em regime CLT, autônomo, empresário ou segurado facultativo.
O pagamento dessa alíquota é realizado mensalmente ao INSS e garante vários benefícios aos funcionários, chamados também de garantias previdenciárias. As aposentadorias, auxílio-doença, pensão por morte e salário-maternidade são alguns exemplos.
É importante ressaltar que o valor do recolhimento não é o mesmo para todo mundo, variando de acordo com os rendimentos e o regime de trabalho. Sendo assim, o valor pago por um trabalhador com carteira assinada, que recebe um salário mínimo, pode não ser o mesmo de um contribuinte individual, por exemplo.
Anualmente, os percentuais de recolhimento são corrigidos para acompanhar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC. O ajuste deste ano foi de 5,45% em relação a 2020.
Além do INPC, o valor do salário mínimo, que é reajustado anualmente, também interfere na correção do percentual.
Mas, todo mundo precisa contribuir para o INSS? Sim!
Qualquer pessoa que trabalhe e seja remunerada por suas atividades, conforme a lei, deve contribuir para o INSS.
Nova tabela INSS para Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso a partir de 1º de janeiro de 2021
Veja a seguir quais são os valores e alíquotas vigentes neste ano para a tabela INSS 2021 , segundo o INSS:
Quem ganha até R$ 1.100, 00 |
Alíquota de 7,5% |
De R$ 1.100,01 a R$ 2.203,48 |
Alíquota de 9% |
De R$ 2.203,49 a R$ 3.305,22 |
Alíquota de 12% |
De R$ 3.305,23 a R$ 6.433,57 |
Alíquota de 14% |
Todavia, vale ressaltar que, para manter o equilíbrio financeiro da empresa, além do regime de recolhimento do INSS, é importante ter atenção com:
- as possíveis alterações na tributação;
- o faturamento, quando este ultrapassar limite permitido pela categoria em que está (exemplo: passar de MEI para ME).
Tabela INSS 2021 para Contribuinte Individual e Facultativo
O grupo dos contribuintes individuais corresponde aos empresários e trabalhadores autônomos. No caso deles, os percentuais são cobrados conforme as remunerações recebidas mensalmente.
Já os facultativos são as pessoas maiores de 16 anos, sem trabalho remunerado e que contribuem por vontade própria com o INSS. Donas de casa, desempregados, estudantes e presidiários são exemplos.
Em ambos os casos, pode-se escolher o percentual de contribuição. Contudo, para cada faixa de renda, o trabalhador pode ter mais ou menos benefícios.
Para todos eles, a nova tabela do INSS 2021 propõe as seguintes alíquotas:
R$1.100,00 |
Alíquota de 5% para facultativo de baixa renda (mas com direito apenas à aposentadoria por idade e não tempo de contribuição) |
R$1.100,00 |
Alíquota de 11%, sobre um salário (mas com direito apenas à aposentadoria por idade e não tempo de contribuição) |
De R$1.100,00 a R$ 6.433,57 |
Alíquota de 20% (tendo direito a todos os benefícios, incluindo aposentadoria por tempo de contribuição) |
Como você percebeu, cada faixa escolhida pelo contribuinte possui mais ou menos benefícios previdenciários.
Sou MEI. Essas alíquotas se aplicam para mim?
Não! No caso dos Microempreendedores Individuais, o percentual recolhido ou guia mensal, é menor, sendo equivalente a 5% do valor do salário mínimo vigente.
Se contribuir para o INSS é obrigatório, como é feito o recolhimento dessas alíquotas?
Para cada valor de rendimento e tipo de regime de trabalho, existe uma forma de recolhimento.
Dessa forma, para quem trabalha no regime celetista, é de responsabilidade da empresa contratante descontar o valor da alíquota correspondente no salário e repassá-lo ao INSS.
No caso dos empresários, a contribuição é similar ao regime celetista. Afinal, o valor do percentual também é descontado da remuneração, chamada, nesse caso, de pró-labore.
Os autônomos e segurados precisam realizar a inscrição na Previdência Social e pagarem as suas próprias guias de recolhimento.
Já os empregados domésticos e trabalhadores avulsos, precisam ter o número do Programa Integração Social (PIS) para recolhimento da guia com o percentual do INSS correspondente. As alíquotas seguem a tabela mostrada anteriormente, conforme os rendimentos.
Cálculo progressivo do INSS: como fazer?
A reforma da Previdência Social, em 2019, propôs que o pagamento das alíquotas deve ser feito de forma progressiva.
Na prática, isso quer dizer que o cálculo não considera o valor total da remuneração e sim, faixas salariais, conforme a tabela vigente.
Dessa forma, à medida que se passa de uma faixa para outra, desconta-se o valor primeira faixa, calcula-se a alíquota sobre o valor excedente e soma-se todos os valores das alíquotas encontradas em cada faixa.
Quer um exemplo? Considere então um salário de R$ 5.000,00. Assim:
- 1ª faixa de alíquota: R $1.100 x 7,5% = R $82,50.
- 2ª faixa de alíquota: R $ 2.203,48 - 1.100,00 x 9% = R $ 99, 31
- 3ª faixa de alíquota: R $3.305,22 - 2.203,49 x 12% = R $132,20.
- 4ª faixa de alíquota: R $5.000,00 - R $3.305,23 x 14% = R $1.694,77 x 14% = R $237,26.
Feito isso, basta somar os valores encontrados em cada faixa para chegar na contribuição, que, nesse caso, deverá ser de R$551,27.
Perceba que, se tivéssemos aplicado diretamente a alíquota de 14% sobre o salário, o cálculo estaria errado, pois o valor do desconto encontrado seria de R$700,00.
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E se o trabalhador possuir mais de um vínculo empregatício?
Para quem tem mais de um emprego registrado, os rendimentos devem ser somados para depois haver o enquadramento na tabela do INSS 2021.
Caso ele já contribua por alguma fonte, é preciso complementar essa contribuição, até atingir o montante sobre todas as remunerações.
Quem tem pró-labore, por ter empresa própria, e trabalha como funcionário, precisa somar essas rendas. As alíquotas serão aplicadas separadamente e o 13º não entra na conta, mas a contribuição precisa haver em ambos os casos.
Contudo, caso o contribuinte pague a mais, terá direito a restituição dos valores.
Simplifique a contabilidade da sua empresa com a Conta Azul
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