Sobre o que estamos falando?
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Entender a amortização de bens intangíveis facilita a gestão financeira do negócio;
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Por meio desse cálculo, a empresa entende o quanto um bem imaterial perdeu de valor ao longo de um período;
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Uma dúvida muito comum entre empreendedores é: como funciona a amortização de bens intangíveis e quando é preciso realizar esse processo?
A resposta a essa pergunta não é só importante, como também necessária para a boa gestão financeira e contábil do negócio. Afinal, esse cálculo impacta diretamente no balanço patrimonial interno.
Isso porque, assim como os bens materiais, os imateriais, como patentes, sistemas e até carteira de clientes, também sofrem desgastes com o passar do tempo. Portanto, entender este cálculo ajuda no planejamento estratégico da empresa como um todo.
Para facilitar esse entendimento, explicaremos com mais detalhes a amortização de bens intangíveis. Além disso, mostraremos a diferença entre esse tipo de cálculo e a depreciação. Boa leitura!
Confira os tópicos:
O que é amortização de bens intangíveis?
A amortização acontece quando um ativo intangível da empresa passa a perder valor ao longo do tempo, ou seja, se desvaloriza. Sendo assim, o período de desvalorização é o tempo que levará para tal ativo perder seu valor como investimento, precisando ser substituído para não prejudicar os resultados da empresa.
Vale ressaltar que o bem intangível é aquele não material ou substancial. Como exemplo, podemos citar: as concessões adquiridas pela empresa, sistemas informatizados e patentes. Para ficar ainda mais claro, digamos que uma empresa tenha recebido a permissão de fazer publicidade em um espaço público.
O tempo estipulado no acordo pelo órgão permissionário foi de 10 anos. Quando tiver passado 5 anos, essa concessão valerá apenas metade do que foi pago ao órgão permissionário. Afinal, nesse momento, resta um período menor. Essa mesma regra se aplica a todos os bens intangíveis, cada um com suas particularidades.
Na prática, este processo apresenta muitos benefícios. Entre os principais, está a captação de novos investimentos para o negócio. No mercado financeiro, é comum que os investidores realizem uma análise minuciosa sobre a amortização antes de injetar capital na empresa.
O objetivo é conhecer melhor as operações e a gestão financeira. Dessa forma, os investidores conseguem tomar decisões mais estratégicas e eficientes sobre como e quando investir, visando a melhor rentabilidade.
Qual a diferença entre amortização e depreciação?
Enquanto a amortização indica a perda de valor dos bens intangíveis, a depreciação aponta o desgaste dos bens tangíveis ou materiais. Nesse último grupo, incluímos: veículos, edifícios, máquinas ou equipamentos, mobiliário etc.
Por serem objetos físicos, sofrem com o desgaste pelo uso, ação da natureza, perda da eficiência ou ficam obsoletos.
Quanto ao início do processo de depreciação, se dá quando o bem está disponível para uso (em funcionamento). Mesmo que esteja ocioso ou não seja utilizado ao máximo de sua capacidade, o item não deixa de se depreciar.
Para fins de padronização, a Receita Federal do Brasil (RFB) estipula o percentual de depreciação de bens materiais por meio da Instrução Normativa RFB 1700/2017. As empresas podem usar esses valores para a realização do cálculo.
Como calcular a amortização?
Realizar adequadamente a gestão financeira de uma empresa é fundamental para garantir resultados mais expressivos e uma competitividade crescente. E é aí que entra o cálculo da amortização, garantindo que a empresa saiba exatamente o quanto vale e preparando o terreno para investimentos.
Para calcular a amortização é preciso levar em consideração o tempo de vida útil do bem até que ele se desvalorize, assim como o valor do investimento. Imagine que o investimento em uma nova tecnologia custou 30 mil reais para a empresa.
Esse investimento certamente trará benefícios, mas possui um tempo de amortização de 10 meses, período estimado para que essa tecnologia faça parte do mercado geral, levando à necessidade de um novo investimento.
Com isso, a amortização calculada consistirá no valor do investimento — no caso, 30 mil reais — dividido pelo tempo — nesse caso, 10 meses. Isso significa que a empresa deverá guardar cerca de 3 mil reais por mês para que, ao final do período, possa fazer um novo investimento.
Entretanto, caso a pretensão seja revender o ativo após algum tempo, será preciso retirar o valor da conta. Imagine que depois de 4 meses a empresa pretende vender essa tecnologia por 10 mil reais.
Nesse cenário, o valor do ativo para amortização passa a ser de 20 mil reais, já que os outros 10 mil são valores residuais e o tempo passa a ser de 4 meses. Dessa forma, a amortização passa a ser de 5 mil reais por mês. Viu como não é nada complicado?
Quando calcular a amortização?
Vale lembrar que, como a amortização deve ser calculada apenas para bens intangíveis, deve ser feita nos casos de:
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Patentes e intenções;
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Marcas registradas;
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Licenças;
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Direitos autorais;
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Benfeitorias;
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Websites e softwares;
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Tecnologia.
Quais as vantagens desse cálculo?
Especialmente para as empresas que precisam fazer investimentos de maneira precisa para se estabelecerem no mercado, a amortização traz vantagens como:
Dimensionamento correto do valor
Tendo em mente a desvalorização do bem ao longo do tempo, a empresa consegue calcular corretamente o valor nela contido. Isso evita a sensação de que o negócio é maior ou vale mais do que realmente vale, evitando erros que podem chegar a ser fatais.
Planejamento orçamentário otimizado
O cálculo da amortização também permite que se faça um planejamento orçamentário mais assertivo, com a empresa se preparando corretamente para fazer novos investimentos. Isso impede que a organização se depare com a necessidade imprevista de ter que fazer um novo investimento que comprometa seu capital.
Assim, aliado a uma gestão de custos eficiente, os resultados aparecem em forma de melhor desempenho.
Redução da carga tributária
Quando feita da maneira correta, a amortização também pode ser descontada do lucro da empresa, permitindo que o negócio pague menos impostos e, com isso, tenha melhores resultados.
Gestão financeira e amortização de bens intangíveis: o apoio da tecnologia é essencial
O segredo para o sucesso no cálculo da amortização de bens intangíveis, da depreciação, e do controle de todas as movimentações financeiras está na automatização.
Afinal, com a ajuda da tecnologia, é possível organizar as áreas financeira e contábil sem a necessidade de utilizar planilhas complexas.
Assim, o empreendedor terá os dados do negócio na palma da mão, o que é fundamental para desenvolver estratégias assertivas para o negócio. Outra vantagem de contar com este recurso é dar adeus às tarefas manuais que tomam bastante tempo, como a digitação de documentos. Com esse suporte de alto desempenho, é possível tomar decisões sempre baseadas em dados reais.
Dessa forma, criar um planejamento financeiro e orçamentário assertivo é mais simples. Mas como aplicar este recurso? Por onde começar? A gente ajuda: comece conhecendo a a Conta Azul Pro, plataforma de gestão completa, 100% online e fácil de usar, perfeita para negócios de qualquer segmento ou porte.
Por meio desse ERP online, a empresa tem acesso aos recursos como:
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DRE gerencial – relatório de receitas, custos e despesas. Nesse documento, pode ser incluído o cálculo de amortização e depreciação;
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Gestão de estoque – inventário, entradas e saídas de mercadoria, alertas quando um produto estiver acabando;
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Integração com a contabilidade– o negócio se conecta com o contador para o envio virtual e automático de documentos e todos os dados referentes à gestão financeira;
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Acesso ao estoque, vendas e fluxo de caixa pelo celular, com o app Conta Azul de Bolso;
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E muito mais!
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