Gestão do Negócio

Guia do primeiro negócio: ser realista ou otimista?

Vinicius Roveda Vinicius Roveda | Atualizado em: 07/07/2023 | 3 mins de leitura

Guia do primeiro negócio: ser realista ou otimista?

Ter um negócio próprio é uma conquista que sempre decorre de um sonho. Seja pela vontade de ser o próprio chefe, de trabalhar com o que se ama, de inovar em determinado nicho do mercado ou, simplesmente, ganhar dinheiro.

Há algo que faz brilhar os olhos do empresário e, inevitavelmente, ele vai alimentar cada vez mais expectativas positivas para o seu empreendimento. Depois de aberta a empresa, vem o desejo do sucesso e o empenho em fazer os negócios evoluírem.

O otimismo pode ser um estímulo diante das dificuldades que se desenham. A fase de criação de uma empresa é um dos períodos mais complexos e exige uma imersão profunda sobre trâmites burocráticos e tomadas de decisão fundamentais para obter sucesso com o empreendimento. Mas é preciso ter os pés no chão e paciência, ser bastante realista. Por mais elevada que esteja a empolgação, não adianta querer pular etapas fundamentais. A mais importante delas é avaliar se, realmente, há motivos para inflar o otimismo.

Acredite em sua ideia: seja otimista

Faz sentido que a expectativa diante da possibilidade de iniciar o primeiro negócio esteja nas alturas. Durante a fase das ideias, essa positividade pode garantir maior criatividade, possibilitando boas e inovadoras oportunidades para a sua empresa. Afinal, você deve acreditar em si mesmo para produzir coisas boas. Use o otimismo a seu favor e permita-se desenhar as melhores projeções possíveis.

Conheça os desafios: seja realista

Depois, é necessário dar vazão a análises mais consistentes sobre cada possibilidade projetada. É momento de colocar foco, sem perder o estimulo, claro, mas centrando-se em fatos objetivos.

Qual é o negócio da sua empresa? Quem é o seu público? Quais são os seus concorrentes? De que maneira você se diferencia deles? O mercado deseja mesmo o seu serviço ou produto? Como você chegará ao público? Qual é o preço ideal, que permite obter ganhos e ser atrativo? O que é necessário saber sobre o seu ramo? Como abrir uma empresa? Essas são só as primeiras de uma série de perguntas que você deve resolver para ver a sua ideia ganhar forma.

Em todas as etapas: seja racional

Ao elaborar o seu Plano de Negócios, não cabe ser otimista e nem pessimista, mas racional. Além de fazer pesquisa de mercado e benchmarking, busque orientação de consultores que possam trazer mais informações sobre o segmento em que você pretende atuar.

Neste momento, informações não tão estimulantes podem vir à tona, como a baixa expectativa de vida das empresas brasileiras, o tempo para obtenção de retorno no valor investido e a série de obrigações legais que deverão ser cumpridas. Esses dados não devem ser encarados como um cenário negativo. Sem pessimismo, você precisa vislumbrar todo o contexto e colocar em xeque a própria ideia. Se ponderando todas as possibilidades, as expectativas superarem as projeções mais pessimistas, é hora de assumir o seu lado mais corajoso e investir na ideia, sem nunca perder de vista a avaliação feita sobre a empresa.

Deste momento em diante, você viverá períodos de otimismo, pessimismo e dúvida. As incertezas são uma constante na vida de todo empresário, mas elas têm também potencial para movimentar seus negócios. Aproveite os momentos de dúvida para reavaliar, novamente, as suas práticas. Você encontrará novos caminhos e mais motivos para acreditar em uma sólida trajetória de sucesso.

 

 

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