Contabilidade

O que é ativo circulante?

Equipe Conta Azul Equipe Conta Azul | Atualizado em: 23/01/2024 | 7 mins de leitura

Sobre o que estamos falando?

  • O ativo circulante é o conjunto de bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro no considerado ano fiscal da empresa;
  • Quando bem administrado, o empreendedor consegue ter uma boa gestão financeira e investir no negócio.
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O ativo circulante é um dos pontos mais importantes de um balanço patrimonial. Esse relatório traz dados sobre os compromissos financeiros de uma empresa – os passivos – e os recursos que ela tem para gerenciar e expandir os negócios – os ativos.

Ao compreender como funciona a administração desses recursos, o empreendedor consegue organizar a gestão financeira, fazer previsões orçamentárias, realizar investimentos e otimizar processos. Resumindo: gerenciar as finanças de maneira estratégica e inteligente.

Para ajudar no entendimento dos ativos circulantes e suas particularidades, você encontrará neste conteúdo a definição e também vários exemplos. Além disso, mostraremos a diferença em relação ao ativo não circulante.

Acompanhe os próximos tópicos:

Ativo circulante

O que é ativo circulante?

Ativo circulante é um conjunto de bens ou direitos da empresa que podem ser revertidos em dinheiro dentro do ano fiscal da empresa.

O ativo está dividido entre circulante e não circulante. No primeiro, são registrados os elementos com maior grau de liquidez – aqueles que podem ser convertidos em dinheiro em um curto prazo (12 meses, como indicamos).

Um dos motivos que mostram a importância de conhecer o ativo circulante tem a ver com o suporte financeiro. Assim, ao ter um entendimento claro sobre a situação das finanças e como gerenciar esse tipo de ativo, o empreendedor consegue manter a empresa saudável financeiramente.

Existem três tipos de ativos circulantes. São eles:

  • Líquido ou financeiro – compreende todos os recursos financeiros que a empresa possui para pagar as dívidas e demais contas mais imediatas. Quando positivo, indica que o negócio consegue arcar com suas obrigações financeiras;
  • Cíclico ou regular: são as movimentações financeiras originadas dos lançamentos diários da empresa, como a compra de estoque, adiatamentos com fornecedores e duplicatas a receber;
  • Operacional – reúne aqueles lançamentos que também ser convertidos em dinheiro a curto prazo, mas não imediatamente como o ativo líquido. Um exemplo são as contas a receber, que possuem data certa para entrar, de fato, no caixa da empresa.

É importante ressaltar que a liquidez representa a facilidade com que um bem pode ser transformado em dinheiro. Um de seus tipos é a liquidez corrente, que determina a capacidade de se cumprir acordos financeiros e saldar as dívidas a curto prazo.

Por oferecer um diagnóstico rápido da situação das finanças, esse é o indicador mais utilizado pelas empresas. Para realizar o cálculo, basta usar a fórmula:

Liquidez corrente = ativo circulante / passivo circulante

Após realizar o cálculo, se você encontrar:

  • Valores maiores do que 1 indicam que, sim, a empresa consegue arcar com tais obrigações financeiras;
  • Valores menores que 1 apontam o contrário, que o negócio não consegue quitar as contas.

Agora, caso o resultado seja exatamente 1, significa que a empresa está em equilíbrio financeiro: arca com as despesas, no entanto, não obtém lucro. Essa situação costuma ser, geralmente, de curto prazo.

Exemplos de ativos circulantes

As contas patrimoniais e seus elementos podem variar, mas é mais comum encontrarmos no grupo dos ativos circulantes os seguintes elementos:

  • Estoques;
  • Matéria-prima;
  • Produtos inacabados;
  • Mercadorias prontas para a revenda;
  • Contas a receber com período máximo de vencimento dentro do exercício vigente (menor que 360 dias);
  • Depósitos bancários;
  • Reservas de caixa;
  • Dinheiro em caixa;
  • Resgate de aplicações financeiras de curto prazo;
  • Investimentos de curto prazo.

Diferença entre ativo circulante e não circulante

Não é difícil reconhecer o ativo circulante. Para descobrir como, imagine que o empreendedor precise levantar capital para o negócio de forma bem rápida. De qual lugar viria esse dinheiro? Pode ser da venda de produtos em estoque, antecipação de contas a receber ou dinheiro de caixa.

Todas essas fontes de recursos e outras que possibilitam levantar dinheiro rápido, fazem parte do ativo circulante. Mas qual é a diferença em relação ao ativo não circulante?

Ao contrário do circulante, esse segundo tipo engloba todos os bens e direitos que só podem ser transformados em dinheiro no médio ou longo prazo. Alguns exemplos são:

  • Imóveis;
  • Equipamentos;
  • Investimentos de longo prazo;
  • Propriedade intelectual (patentes ou marcas).

No geral, existem quatro tipos de ativos não circulantes:

  • Realizável a longo prazo – direitos a serem recebidos após o fim do período do balanço patrimonial (um ano ou mais). São exemplos as duplicatas, depósitos, empréstimos ou aplicações financeiras;
  • Investimentos – aplicações de capital feitas em médio ou longo prazo;
  • Imobilizável – bens fixos e tangíveis utilizados no dia a dia da empresa, como móveis, utensílios, máquinas, equipamentos e imóveis;
  • Intangível – valores econômicos que não são materiais , mas que fazem parte do patrimônio da empresa, como: clientes, valor da marca, patentes e software.

Ativo circulante

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