Empreendedorismo

5 tipos de e-commerce e tendências para empreender online

Vinicius Roveda Vinicius Roveda | Atualizado em: 26/01/2024 | 5 mins de leitura | ← voltar

Os tipos de e-commerce são diversos e atendem a todo perfil empreendedor. Conheça e escolha sua próxima loja virtual.

Com tantos tipos de e-commerce no mercado, pode até ficar difícil decidir por onde começar a empreender online. 

São lojas do varejo, empresas de software, clubes de assinatura, portais de conteúdo, cursos online, marketplaces e vários outros segmentos à sua escolha.

Então, se você pretende abrir seu negócio digital, é melhor conhecer bem os tipos de e-commerce e as principais tendências atuais. 

Siga a leitura e dê os primeiros passos no mundo das vendas online

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Os tipos de e-commerce e o crescimento do setor

Os tipos de e-commerce estão cada vez mais diversificados e refletem o crescimento exponencial do setor no Brasil. 

Hoje, há espaço para diversos segmentos do atacado e varejo, prestadores de serviços, negócios recorrentes, entre outros nichos que apostam no digital.

O comércio eletrônico teve sua maior alta dos últimos 20 anos em agosto de 2020, quando registrou aumento de 47% nas vendas, segundo dados da Ebit|Nielsen publicados na Meio & Mensagem.

O resultado é explicado, principalmente, pelo aumento das compras online durante a pandemia do coronavírus, como consequência do isolamento social e restrições do comércio. 

Logo, a tendência é que o mercado continue se expandindo e abrindo espaço para novos negócios

Se você pensa em embarcar no empreendedorismo digital, este é um bom momento para conhecer os diferentes tipos de e-commerce.

5 principais tipos de e-commerce

Para classificar os tipos de e-commerce, vamos levar em conta os diferentes perfis de públicos envolvidos nos modelos de negócio.

Veja quais são as principais categorias. 

1. B2C

B2C significa Business to Consumer ou “de empresa para consumidor” em português, e representa o tipo mais comum de e-commerce no Brasil.

Basicamente, são as lojas online que vendem produtos e serviços diretamente para o consumidor final, sem intermediários.

Dentro desse setor, ainda é possível listar vários subtipos, tais como:

  • Lojas de varejo online (segmentos como alimentos, bebidas, automotivo, casa e decoração, departamento, farma, esportivo, pet shop, moda, informática, etc.)
  • Provedores de conteúdo (jogos, filmes, notícias, etc.)
  • Corretores de transações (agências de viagem, agências de intercâmbio, corretoras de investimentos, etc.)
  • Marketplaces (plataformas que conectam vendedores e compradores, como MercadoLivre, Amazon e Ebay)
  • Provedores de serviços (empresas de software, negócios por assinatura, plataformas de cursos, etc.). 

2. B2B

O segmento B2B é formado por empresas que vendem para outras empresas – daí a sigla, que significa Business to Business ou “de empresa para empresa”. 

As lojas online voltadas para os negócios se diferenciam pelo ticket médio mais alto e maior volume de produtos ou serviços comercializados.

Além disso, o processo comercial é mais longo e a logística mais robusta, exigindo uma estrutura diferenciada para a loja online B2B.

Alguns exemplos de lojas nesse setor são sites que vendem materiais de escritório, equipamentos de informática, insumos e matérias-primas. 

3. C2C

O C2C é um tipo de e-commerce que permite o comércio de produtos e serviços entre pessoas físicas

A sigla significa Consumer to Consumer (de consumidor para consumidor), indicando que as vendas são realizadas entre consumidores finais.

Um exemplo clássico é o Elo7, que reúne artesãos e pessoas que comercializam produtos personalizados. 

Além disso, é possível vender como pessoa física para o consumidor final em marketplaces como o Mercado Livre e OLX.

4. C2B

O e-commerce C2B é um tipo menos comum, pois se trata de pessoas físicas que vendem para empresas.

A sigla significa Consumer to Business (de consumidor para empresa) e inclui a venda de produtos e prestação de serviços de consumidor para organizações.

Um exemplo desse modelo de negócio são bancos de imagens como Shutterstock e Envato, onde fotógrafos e videomakers vendem seu conteúdo para empresas através da plataforma.

5. B2G

B2G não é uma sigla tão comum, pois significa Business to Government (de empresas para o governo).

Em lojas online desse tipo, a empresa comercializa produtos e serviços para a administração pública, seja por meio de contratos ou licitações. 

Tipos de e-commerce que estão em alta

Além de mostrar os principais tipos de e-commerce por modelo de negócio, também é importante destacar as tendências do momento.

Confira:

M-commerce

O m-commerce, ou mobile commerce, é um dos segmentos que mais cresce no Brasil.

Basicamente, são lojas que vendem produtos e serviços por aplicativos instalados em dispositivos móveis, tornando o processo de compra ainda mais ágil.

Durante a pandemia, por exemplo, 72% dos consumidores passaram a usar apps de delivery com maior frequência, segundo o estudo WebShoppers nº 42 da Ebit| Nielsen.

S-commerce

O s-commerce, ou social commerce, abrange as vendas realizadas por meio de lojas virtuais de redes sociais.

É o caso das lojas no Facebook e Instagram, que já contam com seus próprios botões de compra para os usuários. 

Negócios recorrentes

Os modelos de negócio recorrentes também estão em alta no mundo digital.

Nesse tipo de e-commerce, o usuário paga um valor fixo para ter acesso a um produto ou serviço por meio de um sistema de assinaturas, mensalidades ou planos. 

É o caso de plataformas SaaS (Software as a Service), clubes de assinatura e serviços de streaming. 

Dicas para abrir seu e-commerce

Não basta conhecer os tipos de e-commerce para vender pela internet: é preciso ter um bom plano de negócio e entender bem o mercado.

Veja algumas dicas para começar direito:

  • Escolha um modelo de negócio e nicho de mercado com os quais você esteja familiarizado
  • Mire no público-alvo certo 
  • Estude as tendências de mercado para posicionar sua marca
  • Visite lojas de concorrentes e entenda as estratégias de vendas deles
  • Comece com uma plataforma pronta, caso não possa investir em um site próprio logo de cara
  • Faça um planejamento financeiro considerando investimento inicial e previsão de vendas
  • Tenha um bom plano de marketing digital para promover seu negócio
  • Use um sistema de gestão inteligente como a Conta Azul para integrar todas as áreas do e-commerce. 

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