Sobre o que estamos falando?
- O Open Banking é uma inovação que está cada vez mais próxima;
- A medida está sendo projetada para agilizar o fluxo de operações e dar poder de escolha ao consumidor do setor financeiro;
- Segundo o Banco Central, o Open Banking deve ser implantado oficialmente no Brasil no dia 15 de dezembro de 2021;
- A Conta Azul não vai ficar de fora e já está se preparando para transformar a realidade bancária!
O Open Banking no Brasil é uma realidade que se aproxima cada dia mais. Sua chegada deve gerar impactos em todo o mercado financeiro, elevando a competitividade entre instituições do segmento e entregando mais praticidade ao cliente.
Isso significa que as instituições participantes — aquelas que cumprem os requisitos de regulação pelo Banco Central — formarão um ecossistema aberto e propício para o compartilhamento seguro de dados (mediante autorização dos usuários, é claro).
A medida deve agilizar o fluxo de operações e dar poder de escolha ao consumidor do setor financeiro.
No Brasil, essas mudanças vão trazer competitividade para um mercado que vive em uma certa zona de conforto. Os bancos e fintechs serão desafiados a pensar em soluções cada vez mais alinhadas com as expectativas de consumo.
As pessoas, por sua vez, serão as detentoras de seus dados – e não as empresas. Isso dá mais autonomia na tomada de decisão, especialmente quando o assunto é a migração entre instituições. Todo o processo será feito com menos burocracia e mais segurança.
Tudo isso ainda está em fase de estruturação gradual. As mudanças começarão a causar impactos mesmo a partir da segunda metade de 2021.
Mas, não se preocupe! Se você ainda tem dúvidas sobre como vai funcionar a chegada do Open Banking no Brasil, abaixo explicamos por etapa por etapa:
- Quem está implementando o Open Banking no Brasil?
- Qual é o prazo de implementação do Open Banking no Brasil?
- Quais são as fases do Open Banking no Brasil?
- Impacto do Open Banking no Brasil para empresas financeiras
Continue a leitura para saber mais sobre o funcionamento do Open Banking no Brasil!
Quem está implementando o Open Banking no Brasil?
O Banco Central é quem está implementando o Open Banking no Brasil. Ele autoriza e regulamenta as instituições financeiras participantes, e também cuida da supervisão do ecossistema financeiro em todo o país.
Sua atuação deve garantir a qualidade, a padronização e a confiabilidade dos processos, funcionando como um órgão regulamentador.
Isso é muito importante para fiscalizar as instituições e garantir que somente aqueles em conformidade com a lei possam oferecer, vender e intermediar serviços financeiros com as facilidades do Open Banking.
Além de fazer essa espécie de regulamentação, o papel do BC é fundamental para dar tranquilidade e segurança ao cliente em todas as operações.
Qual é o prazo de implementação do Open Banking no Brasil?
Com a pandemia, a implementação do Open Banking no Brasil sofreu um adiamento. A projeção do Banco Central é que todas as etapas sejam feitas até o dia 15 de dezembro de 2021.
Quais são as fases do Open Banking no Brasil?
Basicamente, as fases do Open Banking estão divididas em
A implantação, que começou em 01 de fevereiro deste ano, foi dividida em quatro etapas. Veja mais informações sobre cada uma delas, a seguir:
Etapa 1
A primeira etapa aconteceu em fevereiro de 2021, quando as empresas interessadas em participar do Open Banking passaram a compartilhar informações sobre seus produtos.
O objetivo foi gerar uma base única de dados para soluções oferecidas no mercado;
Ainda que o compartilhamento com clientes não tenha ocorrido, a coleta de dados criou um banco que será indispensável quando o Open Banking estiver na ativa.
Etapa 2
No dia 15 de julho, foi iniciada a segunda fase, que foca no compartilhamento de dados de clientes entre as instituições participantes.
Esse compartilhamento só ocorrerá caso o cliente autorize previamente, algo que está previsto na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
As informações trocadas entre empresas são dados cadastrais e históricos de transação.
Vale lembrar que a finalidade de uso desses dados e o prazo de disponibilidade devem estar definidos nos termos de ciência que os clientes assinarem (digital ou fisicamente) ao permitir o compartilhamento.
Etapa 3
Em 30 de agosto de 2021, a terceira fase foi colocada em prática. Nela, foi realizado o compartilhamento de serviços de pagamento.
Isso significa que, após a conclusão da etapa 3, os clientes poderão acessar serviços de pagamento fora do banco – e não só nos canais que ele disponibiliza.
Isso acontecerá porque o histórico e as informações financeiras, ao serem compartilhados com outras instituições, permitirão os pagamentos no ambiente desejado pelo cliente. Ou seja, cai por terra a obrigação de usar o app ou sistema bancário de origem.
Como os dados estarão compartilhados, outra instituição poderá acessá-los para que o cliente pague o que precisar, desde que exista a integração entre ambas.
Etapa 4
Na etapa de conclusão da implementação do Open Banking no Brasil, uma expansão ainda maior será feita. Ela está prevista para o dia 15 de dezembro deste ano.
Todas as facilidades construídas para pagamentos serão replicadas em outros produtos e operações financeiras. Estão incluídas nessa lista:
- Operações de câmbio;
- Realização de investimentos;
- Aplicações em previdência;
- Contratação de seguros.
Tudo isso poderá ser executado com o Open Banking, o que vai permitir às pessoas comparar as melhores oportunidades e fazer escolhas com mais segurança.
Impacto do Open Banking no Brasil para empresas financeiras
A implementação do Open Banking no Brasil traz diversos impactos para as empresas financeiras. Nesse sentido, eles representam desafios, mas também oportunidades para muitas delas. Confira os principais:
Competitividade entre instituições financeiras
Vale lembrar que, para os grandes bancos, o Open Banking será obrigatório. Isso deve diminuir a concentração de uma grande fatia do mercado.
As fintechs e os bancos menores poderão se tornar mais competitivos e “bater de frente” com os maiores nomes do segmento.
A tendência é que a oferta seja ampliada, permitindo que cada instituição crie sua própria estratégia de captação de clientes.
O Pix já vinha causando essas transformações, pois ao facilitar transações, permitia que instituições menores disponibilizassem os pagamentos mais básicos.
Antes, dependendo da conta que o cliente tinha a pagar, as empresas não conseguiam competir. Isso pelo desafio das taxas e das concessionárias. Agora, com o novo sistema, isso não ocorre mais. O acesso se tornou mais fácil, desburocratizado e ágil a todos.
Esse cenário mostra o quanto a evolução digital na área financeira está beneficiando diversos setores do mercado.
Descentralização
Clientes ficarão menos atrelados aos bancos onde têm conta. Como consequência, isso dá liberdade a eles e melhora a sua experiência de consumo.
Dessa forma, o cliente passa a depender menos de empresas e tem autonomia para executar as suas operações, sem tanta restrição.
Inovação para ERPs como a Conta Azul
Os ERPs e programas SaaS, que ajudam na gestão de empresas e automatização de processos, também ganham com o Open Banking.
Uma vez que as informações estarão compartilhada, surgem as seguintes vantagens:
- Aumento da produtividade para empresas contábeis;
- Alta velocidade para decisões;
- Acessibilidade de serviços bancários e financeiros;
- Melhorias no controle do capital de giro;
- Acompanhamento das contas a receber;
- Banco de dados integrado;
- Vantagem competitiva para negócios.
A Conta Azul não vai ficar de fora e já está se preparando para transformar a realidade bancária, oferecendo melhores soluções para empreendedores e pessoas físicas.
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