Com alguns colegas da ContaAzul, estou participando do RD Summit 2017, o maior evento sobre marketing digital da América Latina, realizado anualmente em Florianópolis-SC pela Resultados Digitais. Este artigo traz um resumo do que aprendi assistindo à palestra de Allen Taylor, da Endeavor Catalysts. O tema: Networking.
O título da palestra foi: “Como fazer networking e construir uma incrível rede de contatos para você e sua empresa”. Allen Taylor é diretor da Endeavor Catalyst, um fundo de investimento ligado à Endeavor, que direciona investimentos para startups e novos negócios inovadores. Localizado em São Francisco, nos Estados Unidos, é referência em criação de pontes entre donos de negócio e mentores.
Vamos direto ao ponto, ou melhor, aos 7 pontos que aprendi. Nem preciso escrever que o sétimo ponto é o mais legal e prático para começar a aplicar já, né?
1. Networking: essencial para formar negócios e oportunidades
Networking é um termo em inglês que significa criar relacionamentos com pessoas interessantes e dedicar tempo a essas pessoas é uma ferramenta útil para se aprimorar, como pessoa, como profissional ou como dono de negócio.
2. Confiança e compartilhamento são a origem da inovação
Quando pessoas têm vergonha de compartilhar, a inovação anda mais devagar. E uma cultura aberta e favorável ao compartilhamento precisa funcionar tanto dentro de uma empresa quanto nos contatos pessoais que você cria e mantém.
Isso é o contrário de uma frase do tipo: “Tenho uma ideia de uma empresa nova, mas não posso comentar porque alguém pode roubar minha ideia”. Compartilhar a ideia é abrir portas para conseguir insumos para melhorá-la ou até indicações de outras pessoas que podem ajudar.
3. Mentores e amigos-mentores
Orientação é chave para quem quer criar um novo negócio, crescer ou mesmo desenvolver uma carreira. Mentores não precisam ser pessoas distantes e muito experientes. “Mas os mentores mais úteis são os amigos, que eu chamo de ‘amigos-tores’ (friend-tors)”. A ideia é que você não precisa ter uma relação formal de mentoria com alguém, basta ter pessoas bacanas para trocar boas ideias.
4. Curiosidade e perguntas boas
Ao fazer networking, conseguir boas ideias depende de fazer perguntas boas para aprimorar os conhecimentos — e mesmo para ter conversas interessantes.
5. Ajude primeiro, mas aceite ajuda também!
Cultivar relações envolve oferecer ajuda antes para receber auxílio. Mas também aceitar ajuda.
Allen Taylor citou uma aceleradora de empresas nos Estados Unidos chamada TechStars que incluiu, como um dos valores de sua cultura, o princípio de “ajudar primeiro”. A ideia é auxiliar sempre que possível e buscar criar um ciclo virtuoso — o que inclui aceitar ajuda em troca. No ecossistema de empresas do Vale do Silício, segundo Taylor, essa disposição de ajudar sempre está bastante enraizada, o que ajuda a explicar a velocidade de inovação das empresas daquela região.
Detalhe: a ajuda não precisa ser grandiosa, e a disposição de apoiar já é um passo importante.
6. Oportunidades (e sorte) podem ser criadas por você
“Serendipidade” (serendipity) é um conceito da moda em inglês que descreve descobertas valiosas surgidas aparentemente ao acaso. A ideia é popular porque esse “acaso” não é exatamente aleatório, mas resultado de suas próprias ações e do seu esforço de conquistar oportunidades. Criar e manter relacionamentos com pessoas interessantes é uma forma bastante efetiva de construir e conquistar essa “sorte”.
7. Pergunta: Por que você está aqui?
Essa é a pergunta que pode começar qualquer conversa e qualquer relacionamento com um desconhecido. É uma pergunta simples, que é diferente (e melhor) do que perguntar “o que” você está fazendo aqui.
E aí? Tem alguma dica melhor para fazer networking? Comente e conte para nós.