Pensar no preço a ser cobrado pelos produtos ou serviços oferecidos pela sua empresa é uma decisão estratégica e exige que se façam duas contas. A primeira é puramente matemática e lógica: soma-se o custo que se teve para produzi-lo ou desenvolvê-lo mais os impostos e o lucro esperado. A outra conta é um pouco mais conceitual e está diretamente ligada ao valor que você atribui ao seu produto.
É importante lembrar, no entanto, que valor é diferente de preço, porque ele inclui processos e cuidados que agregam diferenciais, conferem status e confiança dos consumidores àquilo que você tem a oferecer: métodos de produção, certificações, premiações. Para poder cobrar mais, é preciso essa busca constante por reconhecimento, exclusividade, ineditismo. E esse esforço deve compor o preço do produto.
Além das contas, um outro cuidado é o equilíbrio. O conceito de barato ou caro é relativo, justamente porque reside no quanto a empresa organiza o preço em relação ao valor que se dá ao produto. E agregar valor é importante para que seu produto não seja taxado de o “barato que sai caro” ou considerado algo que “não vale o quanto custa”.
Por essas razões, podemos notar que a definição de preços é capaz de espelhar qualidade, exclusividade, reconhecimento da marca, entre tantas outras questões. É só pensar: quem compra uma Ferrari está pagando, além do custo de produção do automóvel, toda a força que a marca possui. Por isso essa decisão está completamente ligada ao espaço que se quer ocupar no mercado. Vai muito além de apenas receber pelo trabalho realizado.
Para saber um pouco mais sobre os cuidados na hora de definir os preços e de que maneira ele impacta na imagem da sua empresa e do seu produto, confira nosso infográfico. Com certeza ele vai ajudar a deixar a sua decisão mais firme e segura.