Eu Amo Papelão transforma a matéria-prima em imaginação

A imaginação das crianças é algo incrível. Um salto de um sofá para outro na sala pode ser, na verdade, uma fuga frenética em cima de rochas inundadas em lava. Uma embalagem ou peça de sucata pode se transformar em um microfone para um grande show. Imagine, então, as histórias que elas poderiam inventar com um castelo, um avião, uma casa, um foguete… A criatividade iria às alturas. Agora pode parar de imaginar! Esses itens existem, e são todos fabricados pela Eu Amo Papelão. A matéria-prima, você deve ter presumido, é o papelão. O resto é com a garotada.

A história inventada pelos pequenos pode até começar aí, com os brinquedos, mas não foi bem assim que a trajetória da empresa de Porto Alegre (RS) começou. Na verdade, a lida com papelão é bem mais antiga, porque um dos sócios, Thiago Costa, já trabalhava com esse material há mais de 15 anos, na fabricação de embalagens. Por acreditar que era possível fazer mais, iniciou uma pesquisa, em 2013, para verificar tendências fora do Brasil e identificou uma demanda interessante por móveis de papelão.

Contudo, essa ideia ficou num cantinho especial da mente e do coração dele e da sua sócia, Simone Menda. Precisava amadurecer. Até que surgiu um pedido inesperado: um shopping da região perguntou a Thiago, sabendo da sua experiência, se ele poderia atender a um projeto especial para o Dia das Crianças. A intenção era que o evento daquele ano oferecesse um espaço com brinquedos de papelão para que a garotada pudesse se divertir. Como já existia o objetivo de iniciar um projeto dando um novo uso a este material, ele aceitou o desafio.

A receptividade foi tão positiva que os brinquedos entraram em uma espécie de circuito itinerante nos vários shoppings da mesma rede. E a aceitação do público era sempre positiva. Tanto que, dali, surgiram vários dos primeiros clientes, tanto pessoas físicas quanto jurídicas. Por conta disso, o ano de 2014 foi muito especial para a Eu Amo Papelão, embora a consolidação tenha vindo apenas em 2015.

Inovação da Eu Amo Papelão afastou a empresa dos efeitos da crise

De acordo com Simone, o momento mais desafiador da empresa não foi um fato negativo. Ao contrário, foi uma situação que exigiu bastante empenho e dedicação, mas extremamente positiva para os negócios: “Ano passado tivemos uma encomenda de mais de 13 mil casinhas. Foi bem suado, bem corrido, mas dissemos ‘vamos lá!’, e fizemos”.

Nem a crise afetou os negócios. “Como vendemos para muita gente, quando um deixa de comprar vem outro cliente novo. Daí um compensa o outro”, conta Simone. Por essa razão, nem a situação complicada na economia nacional em 2013 e nem a atual, de 2016, impactaram as vendas: “A crise ajudou em vários sentidos. Começamos a procurar coisas diferentes, inovadoras e aí encontramos oportunidades”.

A percepção da demanda por produtos para o público infantil foi a grande sacada. Se inicialmente as pesquisas davam a ideia de fabricar móveis, hoje o catálogo da Eu Amo Papelão é, em sua maioria, composto por brinquedos, todos certificados pelo Inmetro. Para adultos, há apenas um banco — bem seguro e reforçado, por sinal, que suporta até 120 quilos.

Além do portfólio fixo, a equipe desenvolve projetos especiais, inclusive para empresas, que costumam procurá-los por reconhecer a inovação existente na proposta com papelão. Os clientes estão espalhados em todo o Brasil. Grandes companhias como Claro, Coca-Cola, Unilever e Unisinos já reconheceram este trabalho. Pessoas físicas encontram no e-commerce o acesso que precisam para entrar em contato com essa experiência.

E por falar em experiência, este é o principal mote da Eu Amo Papelão: proporcionar momentos felizes. “Os clientes mandam fotos pra gente, contam das brincadeiras, de como foi bom comprar o brinquedo. Ficamos muito felizes de ver essa felicidade das pessoas”, conta Simone. De acordo com ela, essas manifestações são espontâneas.

Relação com o ContaAzul facilita o dia a dia

Nesse processo de buscar inovação e oferecer instantes de alegria e criatividade, lidar com as questões burocráticas parece ser algo tão contrastante que poderia desanimar. Mas nada disso! Segundo Simone, o ContaAzul garante toda a praticidade que eles precisam: “É muito prático, muito fácil de usar. Quando treinamos alguém, é muito prático, aprende rápido. E ele traz relatórios legais, bem o que precisávamos”.

A Eu Amo Papelão usa o software desde o início do negócio. Quem o apresentou a eles foi o irmão do Thiago, engenheiro da computação. No meio do caminho, chegaram a migrar para outro sistema, mas se arrependeram. “Era muito complexo, muito complicado, não tinham os relatórios que a gente precisava. Nos arrependemos muito”, lembra Simone. Então voltaram a usar o ContaAzul e, de acordo com ela, a decisão foi bem acertada.

Agora a ideia é seguir nesse rumo. Novos produtos continuam sendo pesquisados e pensados pela equipe de criação e fabricação, que é própria. Existe até o objetivo de conquistar novos mercados no Brasil, mas no momento eles pensam em dar um passo mais ousado e importante na história da empresa. “Queremos levar os produtos para exportação muito em breve”, revela Simone.