Nos últimos anos, os empreendedores têm enfrentado diversos desafios: pandemia, crise econômica e agora, a inflação. Para sobreviver à instabilidade, foi preciso muita criatividade e inovação.
Alguns se reinventaram e até mudaram de destino no meio do caminho. A importação de produtos é uma das mudanças, pois traz ainda mais vantagens para um negócio.
É possível fazer a compra diretamente da fábrica, o empreendedor tem acesso aos melhores custos, não fica dependente do estoque e condições de atacadistas e distribuidores.
Além de que, com a importação de produtos, é possível vender como sua marca própria. Outra vantagem é que o Governo Federal oferece estímulos a empresas que desejam importar.
Mas como na vida do empreendedorismo nem tudo são flores, a importação tem uma certa burocracia. Uma delas é a emissão da nota fiscal de importação, um documento obrigatório e emitido após a chegada do produto no país. É essa nota que autoriza a entrada das compras no estoque da empresa para que os itens possam ser vendidos de forma legal.
Quando o produto é comprado aqui no Brasil, a nota fiscal é emitida pelo vendedor e já entregue com o item adquirido. Porém, na importação, o fisco não pode obrigar o exportador a uma nota fiscal. Assim, cabe ao importador emitir a nota para regularização da mercadoria em território nacional.
Nova funcionalidade da Conta Azul
Pensando em facilitar ainda mais a vida do dono de negócio, a Conta Azul liberou uma nova funcionalidade para os usuários. Além de organizar toda a saúde financeira do negócio, a plataforma agora permite a emissão da nota fiscal de importação, de forma simples e segura.
O cliente pode adicionar todas as informações da nota, como impostos, seguro e frete, e ter o cálculo final da nota de forma automática.
“Com o lançamento da NF de importação, nossos clientes não vão mais precisar de nenhum controle ou sistema paralelo, tudo funciona de forma integrada, rápida e simples. Todas as informações são adicionadas para emissão da nota, os impostos são calculados e destacados automaticamente, incluindo seguro e frete das mercadorias, economizando tempo e garantindo a consistência das informações, sem os erros de um processo manual. Depois de emitido a nota também é possível gerar a compra, movimentando as quantidades de estoque automaticamente, gerando os lançamentos financeiros e os dados fiscais e contábeis para o contador em tempo real”, definiu Neto Rodrigues, diretor de engenharia da Conta Azul.
Burocracias sem um ERP que emite NF de importação
Segundo o site FazComex, a responsabilidade pela emissão da Nota Fiscal de Importação é totalmente do importador. Geralmente o despachante, profissional responsável por esses trâmites, envia uma planilha com o ‘espelho’ da Nota Fiscal, mas a responsabilidade pela emissão do documento é do importador.
Em operações por encomenda ou por conta e ordem de terceiros, a nota de importação também deve ser emitida pelo importador, que, em seguida, deverá emitir uma outra nota fiscal para o real adquirente da mercadoria. A não emissão deste documento representa sonegação fiscal, enquadrando-se como crime, inclusive com sérias consequências penais.
No caso de contribuintes que realizam a denúncia espontânea e comunicam ao fisco, o valor da multa pode chegar a 20% sobre o valor fraudulento, acrescido de juros moratórios. Caso o equívoco seja constatado pela própria autoridade de fiscalização, a multa sobe para até 75% do valor sonegado, também acompanhados de juros.