Gestão do Negócio

Conflito de gerações nas empresas: como lidar

Equipe Conta Azul Equipe Conta Azul | Atualizado em: 07/07/2023 | 4 mins de leitura | ← voltar

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Todas as empresas já perceberam a importância de formar e manter equipes de alta performance, certo? Afinal de contas, contar com colaboradores preparados, experientes, inovadores e engajados com os objetivos da organização são peças fundamentais para o sucesso de qualquer negócio.

Porém, para que quaisquer equipes apresentem bons rendimentos, explorando todo seu potencial, é necessário que haja um bom ambiente de trabalho, baseado em relacionamentos positivos e produtivos.

Nem sempre é fácil manter boas relações interpessoais no mundo corporativo, já que são diversos perfis de profissionais trabalhando juntos, com competências, características, expectativas e conhecimentos completamente distintos. E os conflitos de gerações nas empresas exemplificam bem o atrito entre perfis, prejudicando a produtividade do time e, consequentemente, os resultados da organização. Quer saber um pouco mais sobre os desafios da gestão de pessoas no mundo corporativo? 

Panorama geral dos conflitos de geração

Em empresas com estrutura tradicional, os cargos de gestão e gerência são exercidos por profissionais da dita geração baby boomers, que teriam, hoje, mais de 50 anos de idade. E esses profissionais, por sua vez, têm colaboradores mais novos em suas equipes, pessoas que carregam outras experiências e, principalmente, estão mais adaptados às mudanças e à inovação.

Independentemente da faixa etária dos funcionários, as reclamações mais frequentes entre gerações diferentes que trabalham em um mesmo ambiente normalmente são relacionadas à pouca experiência anterior dos mais jovens e à sua falta de disciplina, de foco e de respeito pelo conhecimento dos colegas. Por outro lado, a crítica aos mais experientes está vinculada à sua resistência a mudanças, ao medo das inovações e à criação de estereótipos. E é exatamente essa visão previamente formatada que propicia os conflitos entre gerações nas empresas.

Mas em um mundo altamente conectado, a diferença de idade já não é o único fator que separa gerações. Hoje em dia, as gerações são diferenciadas por seus hábitos, principalmente em relação às suas formas de interação e comunicação. Nesse contexto, a geração mais nova é composta por pessoas integralmente conectadas a todos e a tudo, o tempo inteiro, tendo elas 8 ou 80 anos. Mas o fato é que um profissional totalmente conectado nem sempre possui habilidades de comunicação pessoal e de manutenção de relacionamentos saudáveis. E é aí que tudo se complica. 

Prós e contras dos conflitos de gerações

O conflito de gerações no ambiente de trabalho pode trazer efeitos diversos tanto para o grupo como para a empresa. Mas a verdade — e a boa notícia — é que, felizmente, não há apenas aspectos negativos, sendo também possível tirar proveito dessas situações. Então dê só uma olhadinha nos prós e contras dos conflitos entre gerações:

Aspectos positivos

  • Tira os colaboradores de suas respectivas zonas de conforto;
  • Estimula a inovação e a criatividade;
  • Exercita a busca por soluções alternativas;
  • Faz com que pratiquem sua inteligência emocional;
  • Fortalece o espírito de equipe;
  • Reconhece competências e habilidades individuais.

Aspectos negativos

  • Gera estresse e insatisfação no trabalho;
  • Piora a comunicação interpessoal;
  • Causa insegurança e isolamento;
  • Enfraquece os relacionamentos;
  • Promove resistência à mudança;>
  • Origina menos engajamento, comprometimento e identificação com a empresa.

Modos de lidar com esses conflitos no trabalho

O primeiro passo a ser dado por uma empresa que deseja lidar produtivamente com os conflitos entre gerações deve ser entender o comportamento e os objetivos de cada geração, a fim de elaborar estratégias que estimulem cada indivíduo a buscar aprimoramento e crescimento profissional. É preciso valorizar o conhecimento, a experiência e as competências de cada membro da equipe, mostrando como cada colaborador fortalece o conjunto.

É importante também levar em consideração as características de cada profissional isoladamente, levando em conta tanto seus pontos fortes como suas limitações, respeitando as diferenças e motivando toda a equipe na busca pela alta performance. Investir em treinamentos comportamentais também pode ser de grande valia para o alinhamento dos membros da equipe. Nesse caso, temas como persuasão, negociação, comunicação assertiva, escuta ativa e inteligência emocional são bastante adequados.

Além disso, utilizar ferramentas como coaching e team building também pode ajudar bastante, pois essas iniciativas favorecem o estreitamento das relações e minimizam a possibilidade de conflito entre gerações.

Vale ressaltar que o líder é peça-chave na gestão dos conflitos e na busca pelo equilíbrio entre as gerações. E para garantir que essa importante tarefa seja adequadamente cumprida, ele deve procurar manter um bom relacionamento com seus colaboradores, promovendo a integração e a diversidade, além de demonstrar uma atitude positiva, de forma a engajar o grupo e trazer resultados sustentáveis para a empresa.

Viu como nem é tão complicado assim? Mas se quer saber mais sobre a gestão de pessoas nas pequenas empresas ou tem alguma dúvida, comente!

 

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