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Como vender pela internet: guia para tirar sua ideia do papel

Gabriel Manes Gabriel Manes | Atualizado em: 02/04/2024 | 24 mins de leitura

Sobre o que estamos falando?

  • Cada vez mais empreendedores buscam saber como vender pela internet. Afinal, o crescimento das vendas online e da sua aceitação pelos consumidores é contínuo;
  • Saber como vender pela internet é um passo importante, pois amplia o alcance do negócio, permite operar 24/7 e atender clientes sem barreiras geográficas;
  • Veja por que você precisa saber como vender pela internet, dados atuais desse mercado, passo a passo para iniciar e como a Conta Azul te ajuda nesta empreitada.

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Como vender pela internet? Responder a essa pergunta ainda é um desafio para empresas que não sabem explorar o imenso potencial de retorno proporcionado pelo e-commerce.

Pode parecer que não, mas uma expressiva fatia do mercado não está vendendo na internet — nem marcando presença por aqui. São negócios que estão deixando de aproveitar as oportunidades de uma modalidade de comércio que só cresce.

Neste artigo, você vai entender melhor sobre:

Por que você precisa vender na internet? 

Só no ano de 2023, o setor de e-commerce no Brasil faturou R$ 185,7 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm)

No ano passado, o ticket médio das vendas online foi de R$ 470, o que representou um crescimento de 2% em relação ao ano anterior. No total, foram 395 milhões de pedidos feitos na internet, por mais de 87,8 consumidores virtuais. 

As perspectivas de crescimento do e-commerce no país são enormes. Até 2027, o número de compradores online deve chegar a mais de 102 milhões. Já o faturamento total das empresas irá ultrapassar a surpreendente marca de R$ 250 bilhões.

Olhando especificamente para o ano atual, a Abcomm estima que o faturamento do e-commerce será de R$ 205,11 bilhões ao fim de 2024, enquanto o ticket médio deverá girar em torno de R$ 490. Também espera-se que o número de pedidos totalize cerca de 418,6 milhões, em uma demanda gerada por mais de 91 milhões de consumidores.

Os resultados estão superando as expectativas dos especialistas, mostrando que o comércio eletrônico no Brasil adquiriu um perfil mais maduro e consolidado. Hoje, com o avanço da tecnologia e confiabilidade dos sites, as compras online já fazem parte dos hábitos de consumo dos brasileiros e tendem a crescer ainda mais.

Afinal, as vantagens das compras online para o consumidor são inúmeras: 

  • Preços menores;
  • Fácil comparação de preços;
  • Grande oferta de produtos e serviços;
  • Entrega rápida;
  • Acesso a avaliações de outros consumidores.

Para lojistas, vender na internet representa redução de custos, aumento da satisfação dos clientes, gestão de dados eficiente e potencial de crescimento ilimitado. Isso significa que está mais fácil do que nunca começar um negócio online, com excelentes perspectivas de crescimento para os próximos anos.

O que vender na internet em 2024 

Existem dezenas de categorias de produtos e serviços para quem quer saber como vender pela internet em 2024, de acordo com sua ideia de negócio. A grande vantagem da internet é justamente a capacidade de segmentação, que permite às lojas virtuais alcançarem desde públicos massivos até os nichos mais específicos.

Confira alguns segmentos de produtos e serviços que valem o investimento:

Vendas de bens de consumo

A 48ª edição do relatório Webshoppers, realizado pela NIQ Ebit, revelou que os líderes das categorias de vendas online são: saúde, perfumaria e cosméticos. Para ficar por dentro do market share do e-commerce, confira o ranking completo em volume de pedidos em 2023:

  1. Perfumaria e Cosméticos (15%);
  2. Casa e Decoração (12%);
  3. Saúde (10%);
  4. Alimentos e Bebidas (9%);
  5. Eletrodomésticos (9%);
  6. Esporte e Lazer (7%);
  7. Moda e acessórios (7%);
  8. Bebês e Companhia (4%);
  9. Informática (4%);
  10. Telefonia (3%);
  11. Eletrônicos (3%);
  12. Construção e Ferramentas (2%).

Vendas B2B e marketplaces

Mas as vendas pela internet não se resumem ao e-commerce de bens de consumo, pois há outras categorias de negócios digitais, por exemplo:

  • E-commerce B2B: empresas que vendem para outras empresas, comprando direto do fabricante;
  • Marketplaces: plataformas online que conectam diversos vendedores e compradores, como um “shopping center virtual”, permitindo impactar um maior público;
  • E-commerce B2B2C: relação comercial de empresa para empresa e então para consumidor, onde a loja virtual vende e aciona o fornecedor;
  • E-commerce C2C: vendas de pessoa física para pessoa física, geralmente realizada em marketplaces como o Mercado Livre;

Dos modelos apresentados, o marketplace é certamente o que merece mais atenção daqueles que querem saber como vender pela internet.

Segundo uma pesquisa da BigDataCorp, divulgada pelo E-commerce Brasil, o número de lojas online presentes em pelo menos um marketplace aumentou 61% neste ano. Outra matéria do portal ainda indica que o segmento cresceu 5,3% só em janeiro, recebendo mais de 1,17 bilhão de visitas de consumidores.

Infoprodutos

Também vale a pena ficar de olho no setor de infoprodutos, que são produtos de informação como cursos, e-books, vídeos, podcasts, softwares e qualquer material informativo que possa ser comercializado online.

Os produtores de informação estão lucrando com a venda de soluções 100% digitais, que podem ser comercializadas por meio de plataformas como a Hotmart e Udemy.

O crescimento expressivo do modelo EAD (Educação a Distância) é o grande motor desse segmento de vendas pela internet.

Marketing de afiliados

O marketing de afiliados também é um mercado promissor, onde donos de lojas online podem cadastrar produtos ou se tornarem os chamados afiliados digitais.

Os afiliados são influenciadores que recebem uma comissão para indicar e promover produtos físicos ou digitais em seus blogs, sites e redes sociais, em uma relação de ganha-ganha.

Como você pode ver, o mercado de comércio digital está cada vez mais complexo e repleto de oportunidades. Mas, na hora de decidir o que vender na internet, o estudo do mercado e público-alvo continua sendo o requisito mais importante para o sucesso do negócio.

E claro, o melhor é apostar em um segmento no qual já possua experiência e know-how.

Como vender pela internet com seu site: passo a passo

Hoje, o empreendedor digital conta com inúmeras opções para vender pela internet com seu próprio site. Acompanhe o passo a passo para se aventurar no mercado online:

1. Planeje seu negócio

O primeiro passo de qualquer novo negócio é o planejamento estratégico, que pode ser estruturado a partir dos seguintes tópicos:

  • Público-alvo: para quem você planeja vender;
  • Mercado: qual é a situação atual e perspectivas do mercado escolhido;
  • Produto/serviço: qual será o mix de produtos/serviços escolhidos para suprir o público-alvo;
  • Concorrência: quem são os concorrentes e como trabalham;
  • Recursos: quais são os recursos necessários para iniciar a operação da loja virtual;
  • Diferencial: qual será o diferencial oferecido pela loja;
  • Investimento e retorno: qual será o investimento inicial e qual a previsão de retorno.

2. Escolha sua plataforma

O modo mais simples de criar um e-commerce e vender pela internet é utilizar uma plataforma pronta que pode ser personalizada, que já inclua o sistema de pagamento, infraestrutura digital, servidores e segurança

Um exemplo desse tipo de plataforma é a Nuvemshop. Outra opção é comprar uma plataforma, fazendo um investimento inicial para ter a propriedade do sistema de gestão do e-commerce.

Nesse caso, você também terá que contratar um programador front-end para organizar visualmente seu site.

Há ainda a plataforma do WordPress, que oferece diversos temas para lojas virtuais e plug-ins de integração, embora sejam recursos mais limitados para quem explora como vender pela internet.

3. Defina as formas de pagamento

Escolha entre os três meios de pagamento disponíveis online:

  • Intermediadores: empresas que terceirizam o pagamento como PagSeguro, BCash e PayPal;
  • Gateways: ferramentas que integram a loja com as administradoras financeiras;
  • Integração direta: sistema que conecta o site diretamente a operadoras como Cielo e Rede.

4. Providencie o sistema de segurança

A segurança é primordial no e-commerce, pois garante a integridade da loja virtual e protege os dados do cliente de possíveis fraudes. Por isso, você precisa providenciar sistemas antifraudes para evitar o roubo e clonagem de cartões.

5. Crie seu plano de marketing

O marketing digital será o grande responsável pela divulgação e crescimento da sua loja virtual, por isso a atenção deve ser redobrada nessa etapa. No seu plano, inclua ferramentas como o Google Adwords, técnicas de SEO, blog da loja, redes sociais, e-mail marketing e inbound marketing.

6. Defina a logística

Por fim, a logística deve ser planejada e implementada de forma integrada com a plataforma de vendas, levando em conta os seguintes tópicos:

  • Recepção dos produtos;
  • Estoque dos produtos;
  • Envio dos pedidos para a transportadora/Correios;
  • Rastreamento de pedidos enviados;
  • Controle de entregas.

Como vender pela internet sem um site: 4 alternativas

Se você ainda não possui recursos para criar seu próprio site, é possível explorar como vender pela internet por meio de outras plataformas.

Confira algumas alternativas confiáveis para começar a vender rapidamente:

Plataformas de e-commerce 

Plataformas de e-commerce são sistemas online que permitem a criação e gestão de lojas virtuais, incluindo os principais como Shopify, WooCommerce, Magento, entre outros. Elas oferecem diversas ferramentas para gerenciar seu negócio, como:

  • Catálogo de produtos: crie e personalize seu catálogo com fotos, descrições e preços;
  • Pagamentos: receba online de forma segura e eficiente;
  • Logística: integre com transportadoras para oferecer frete e entrega para seus clientes;
  • Marketing: ferramentas para promover seus produtos e aumentar suas vendas.

Além disso, o empreendedor pode utilizar marketplaces voltados a essa finalidade. Como citamos anteriormente, eles funcionam como shopping centers virtuais, onde você cria uma página de vendas e se conecta a diversos compradores. 

O Mercado Livre continua no topo dos marketplaces mais tradicionais na internet brasileira, com o primeiro lugar em acessos e usuários registrados.

Apesar de seus recursos cada vez mais complexos, vender no ML ainda é muito simples: basta cadastrar sua loja ou usuário, selecionar o produto, adicionar fotos e descrição, indicar o preço e selecionar o tipo de anúncio.

Outro destaque é o Elo 7, um marketplace dedicado a produtos criativos e artesanais, onde milhares de lojas e usuários transformam ideias em negócios de sucesso. 

O marketplace cobra uma comissão de venda sobre o valor total do pedido, oferecendo em troca todas as funcionalidades ao lojista que busca como vender pela internet.

Plataformas de infoprodutos 

Já as plataformas de infoprodutos são ideais para vender produtos digitais, como e-books, cursos online, audiobooks, podcasts, entre outros. Elas oferecem diversas ferramentas para gerenciar seu negócio:

  • Criação de produtos: crie e hospede seus produtos digitais na plataforma;
  • Pagamentos: receba online de forma segura e eficiente;
  • Marketing: tenha ferramentas integradas para divulgar seus infoprodutos;
  • Afiliações: programas para outras pessoas venderem seus produtos sob comissões.

Os principais exemplos de plataformas de infoprodutos incluem a Eduzz, Monetizze e Udemy. Contudo, podemos afirmar que a principal delas é a Hotmart. Com mais de 500 mil usuários, ela oferece ferramentas que automatizam o processo de vendas e facilitam sua vida.

Redes sociais 

As redes sociais também são uma ótima maneira de se conectar com seus clientes e vender seus produtos. Você pode criar perfis para sua empresa nas principais plataformas, como Facebook, Instagram, Twitter e Pinterest, usando-as para:

  • Compartilhar fotos e vídeos de seus produtos;
  • Interagir com seus clientes e responder a perguntas;
  • Promover seus produtos e ofertas;
  • Vender diretamente através da plataforma, com recursos como o Facebook Marketplace e o Instagram Shopping.

Quanto ao último item, o Facebook Marketplace é uma plataforma integrada ao Facebook, onde você pode criar anúncios para seus produtos e vendê-los diretamente para outros usuários da rede social. 

Já o Instagram Shopping permite transformar seu perfil comercial do Instagram em uma loja virtual, com produtos marcados em fotos e vídeos, facilitando a compra para seus seguidores.

WhatsApp Business

Por fim, o WhatsApp Business é uma versão do WhatsApp Messenger desenvolvida para empresas. Ele oferece diversas ferramentas para gerenciar seus contatos, enviar mensagens automatizadas e vender seus produtos, como:

  • Catálogo de produtos: crie e gerencie um catálogo de produtos com fotos, descrições e preços;
  • Mensagens automatizadas: crie mensagens automatizadas para responder perguntas frequentes e enviar ofertas para seus clientes;
  • Links de pagamento: crie links de pagamento para que seus clientes possam comprar seus produtos direto pelo WhatsApp.

Checklist de planejamento

Para quem ainda vê o e-commerce com desconfiança e não quer saber como vender pela internet, é bom ficar ligado. Os números que apresentamos sobre as vendas online mostram que esse é um setor em expansão e com diversas oportunidades para quem empreende. 

Como em todo negócio, para montar e gerenciar uma loja virtual, você precisa criar um planejamento e entender o que não pode faltar nele. Para te ajudar nessa missão, destacamos abaixo os pontos que você deve prestar atenção para iniciar seu comércio online.

Saiba posicionar seu produto no Google

Não basta decidir como vender pela internet e achar que apenas esse esforço será suficiente para tornar sua empresa visível. Com a concorrência forte na internet, aparecer nas primeiras posições de pesquisa do Google é fundamental para conquistar o público. 

Dados de uma pesquisa encomendada pelo Google e realizada pela consultoria Offerwise mostram que nove em cada 10 brasileiros pesquisam online  antes de fazer uma compra. Logo, para que as pessoas cheguem ao seu site, conheçam seus produtos ou serviços e comprem com você, é importante saber como se destacar nas páginas de busca online.

E isso pode ser feito com um projeto de SEO para e-commerce, no qual você vai identificar quais são as palavras-chave que as pessoas usam para pesquisar o que você vende e garantir que elas apareçam em lugares estratégicos do site. Isso inclui o link, títulos, imagens e descrição da página do produto. 

Além disso, você deve garantir que o seu site tenha uma estrutura hierárquica bem organizada, categorias definidas e navegação intuitiva. O carregamento rápido dos conteúdos – ou seja, a velocidade do site – também é um fator crucial para que você tenha sucesso no seu projeto de SEO.

Usabilidade e responsividade

Junto ao SEO, outro aspecto que faz com que um site voltado ao comércio apareça com destaque no Google é o da usabilidade. Dentro desse contexto, surge a necessidade de dar atenção a outro ponto crucial: a responsividade web.

Site responsivo é aquele que se adapta, sem perda nas suas funções, a qualquer dispositivo de acesso à web. Significa que seu site será visualizado e acessado da mesma forma, não importa se a partir de computadores, tablets ou smartphones.

Em resumo, site que não funciona bem, que não se adapta a todos os dispositivos e que não tem as palavras-chaves em lugares estratégicos tende a ser engolido. Nas vendas pela internet, deixar de observar esses requisitos é dar um tiro no pé.

Informações 100% verdadeiras

Nas vendas pela internet, assim como nas lojas físicas, existem os bons profissionais e aqueles não tão bons. O tipo de discurso que você adota ao criar textos e descrições para seus produtos e serviços diz muito sobre sua postura profissional.

Se um site de e-commerce apresenta informações técnicas, características de um produto ou como um serviço é realizado, acaba por transparecer mais seriedade.

Por outro lado, se ao anunciar ou criar conteúdo o apelo é sensacionalista, prometendo soluções imediatas para problemas complexos ou divulgando números fantásticos, a reação do público não será tão positiva.

Quem nunca viu um anúncio do tipo que promete a captação de 250 mil seguidores no Instagram rápida e sem esforço? Pois é esse o tom que deve ser evitado. Assim, vender pela internet exige a atração de clientes dentro do que se chama de jornada do comprador.

O termo é alusivo ao percurso que todos nós trilhamos antes de chegar a um determinado produto ou serviço a ser adquirido. Dentro dele, a informação verdadeira e relevante tem papel fundamental.

Qualquer coisa que prometa soluções fora disso, ou com garantias de resultados instantâneos, deve ser vista com bastante reserva. Nada garante mais o sucesso do que cumprir o prometido.

Início com custos baixos

Como todo negócio, um e-commerce também exige um certo investimento para gerar retorno. Para quem está começando do zero e não tem tantos recursos para investir em sites mais elaborados e com conteúdo relevante, uma solução econômica é partir para os marketplaces.

Se uma loja virtual tem como similar no mundo real a loja física, um marketplace pode ser comparado a um shopping center virtual.

São sites chancelados por grandes redes de lojas, onde pequenas lojas online têm seus espaços, mediante comissões previamente estipuladas. Assim, criam-se oportunidades para todos.

As grandes redes varejistas podem aumentar receitas com as parcerias, enquanto os pequenos negócios tiram proveito da grande procura que essas redes registram na busca orgânica.

Seria uma espécie de atalho para vender na internet, especialmente para quem não tem tantos recursos para investir em um site próprio.

Entre as diversas redes que contam com marketplaces, estão a FNAC, Mercado Livre, Ponto Frio, Shoptime e Submarino.

Escolha a que tiver mais afinidade com o seu negócio, confira as taxas praticadas e aproveite as vantagens dessa modalidade de comércio eletrônico.

Foco no atendimento

Um e-commerce que gera resultados é aquele que oferece soluções para as pessoas. Em um cenário onde importa saber o que vender na internet, mas também como vender pela internet, o atendimento é surpreendentemente ignorado.

Segundo o portal da ABComm, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, apenas 2% dos e-commerces, no Brasil, realizam atendimento full time, ou seja, em tempo integral. Essa é uma falha grave, já que cliente mal atendido não apenas deixa de comprar.

Dificilmente alguém volta a fazer negócios com uma empresa que não atende suas expectativas. E, pior, ao invés de fidelizar um cliente e torná-lo um evangelizador da empresa, o mau atendimento cria um detrator.

Basta uma consulta ao site Reclame Aqui, para saber como o atendimento com deficiência impacta na reputação, e, consequentemente, nas vendas.

Não se pode desconsiderar que, na internet, tudo está à distância de um clique. Se um potencial cliente acessar um site e não encontrar o que procura, o Google estará lá, pronto para fazer uma nova busca e oferecer uma solução.

Deixar o cliente à vontade, tratá-lo de forma cordial, sempre educada e na hora em que ele fizer contato é mais do que evitar aborrecimentos. É um passo à frente em relação aos concorrentes que negligenciam isso.

E como vimos pelos números, tem muita gente deixando de lado esse aspecto importantíssimo dos negócios.

Devoluções e trocas

Garantir uma logística eficaz para a troca ou devolução de produtos avariados é igualmente importante. Se a falta de meios de comunicação já é um foco iminente de insatisfação, não dispor desse sistema pode causar terríveis consequências, entre elas processos judiciais e ações em órgãos de defesa do consumidor.

Mas não é motivado pela ameaça judicial que um e-commerce deve pensar sua política de trocas. Ao vender pela internet, o foco deve ser sempre na satisfação do cliente, que é naturalmente suscetível aos problemas que possam ser gerados por produtos vendidos com defeito.

Reclamações devem ser vistas como oportunidades para conquistar as pessoas. Isso acontece quando elas são ouvidas com toda a atenção e respondidas de forma gentil e tranquila.

Ressarcir eventuais transtornos e prejuízos, quando cabe, é também uma forma de reconquistar clientes insatisfeitos.

Segurança do site

Muitas pessoas ainda não se sentem seguras comprando pela internet. Elas têm receio de ser vítimas de fraudes, já que não ficam à vontade ao digitar números de cartões de crédito ou ao gerar boletos de pagamento.

O estudo “Mapa da Fraude”, feito pela ClearSale no primeiro semestre de 2023, apontou que houve 2 milhões de tentativas de fraudes no Brasil nesse período. Portanto, para o cliente acessar um e-commerce e sentir que sua compra será protegida, é imprescindível contar com recursos que protejam todo o processo.

Essa percepção de que o site é seguro garante a continuidade do processo, evita abandono de carrinho e faz com que as pessoas voltem a comprar.

A melhor maneira de tornar um e-commerce seguro é a blindagem por meio de selos de segurança. Com eles, o site estará protegido de ameaças virtuais.

E essa será uma garantia para o cliente e para o negócio, que estará menos exposto a possíveis desvios causados por agentes maliciosos. Alguns dos principais são:

Além dos selos de segurança, contar com o suporte de TI profissional também ajuda a manter as operações livres de riscos. Não menos importante, esse é um apoio para eventuais problemas com servidores ou falhas no sistema.

Opções mistas de compra

Outro ponto que pode levar a desistência do consumidor pela compra online é a indisponibilidade de experimentar o produto antes.

Como vender pela internet não significa, necessariamente, excluir a experiência real, é interessante para o cliente, caso prefira, contar com a opção de experimentar o produto em uma unidade física.

No processo de compra, ele pode ser orientado, ao final, a se dirigir a uma unidade da empresa, para então experimentar o produto em questão.

Essa alternativa é válida principalmente para quem vende vestuário, calçados, eletrônicos ou brinquedos, mas pode ser aplicada a quase todo tipo de produto e até para alguns serviços.

Basta ser criativo e focar no cliente, que sempre haverá um jeito de facilitar a experiência de compra.

Custos com frete

Aqui temos um problema que todo e-commerce enfrenta, e que é, sem exagero, o pesadelo para empresas de todos os portes: o abandono de carrinho.

Os números são claros em revelar a principal causa de abandono de compras no meio do processo. Segundo relatório “Tendências do Varejo 2023”, divulgado por Dito e Opinion Box, 75% das desistências estão associadas com o valor do frete.

O frete caro é o maior vilão para os clientes que compram pela internet. Para que o abandono de carrinho seja minimizado, o ideal é que o custo seja exposto antes mesmo da escolha do produto. Se junto ao seu preço o valor do frete já estiver informado, melhor ainda.

Mas o ideal mesmo é reduzir os custos, o que pode ser feito mediante compras de um ou mais artigos, ou oferecimento de envio grátis, dependendo da região onde será feita a entrega.

Eliminar o frete também é possível para compras a partir de um determinado valor, já que um volume maior de vendas pode significar a supressão do custo com o envio das mercadorias.

Opções de pagamento

Outra forma de garantir o sucesso de um site voltado para o e-commerce é oferecendo alternativas para pagamento. Mas atenção: para a empresa, quanto mais opções de pagamento, mais complexas serão as rotinas de contas a pagar. Isso porque sobre toda transação comercial incidem tributos, que devem ser pagos nos prazos e na forma determinada por lei.

Uma vez estruturada a parte de fluxo de caixa e de estoque, que devem estar relacionadas às formas de pagamento, é possível conquistar e reter clientes em volumes maiores e de forma mais sustentável.

Nesse sentido, contar com uma estrutura de backoffice que gerencie o negócio é igualmente importante.

Tecnologia para vender pela internet

Existem inúmeras ferramentas tecnológicas que você pode utilizar para agilizar e automatizar processos no e-commerce. No atendimento, por exemplo, os chatbots são excelentes opções para sanar dúvidas dos clientes por meio de robôs que simulam conversações online.

Se a preocupação é com o marketing, o Google Analytics é uma ferramenta que oferece dados precisos sobre a audiência, revelando número de visitas, origem e perfil do público.

Já os sistemas de CRM (Customer Relationship Management) facilitam as interações com os clientes e permitem a personalização da comunicação.

Com a tendência omnichannel (múltiplos canais), os consumidores digitais têm buscado vários meios para fazer compras. Por isso, você deve garantir a perfeita integração entre o site, marketplaces, lojas físicas e redes sociais.

Há ferramentas que fazem isso e muito mais, melhorando a experiência do consumidor e agregando valor ao seu e-commerce.

Outra área que se beneficia da tecnologia é o controle de vendas e finanças, que pode ser realizado 100% online graças a sistemas como a Conta Azul.

O sistema de gestão, feito especialmente para pequenas e médias empresas, permite a automatização de tarefas como emissão de notas fiscais e boletos bancários, controle de estoque, controle de vendas e gestão financeira em geral.

Além disso, a Conta Azul conecta seu sistema de vendas na internet à contabilidade da empresa e oferece relatórios integrados com informações valiosas para tomada de decisão.

Estas são algumas das plataformas que podem ser integradas à Conta Azul:

  • Mercado Livre;
  • Tray;
  • WooCommerce;
  • Loja Integrada;
  • Vnda;
  • PayPal;
  • PagSeguro;
  • Moip;
  • Pagar.me;
  • Boleto Simples;
  • Vindi;
  • Stripe;
  • Iugu;
  • Nuvem Shop.

Se o negócio está no ambiente digital, nada melhor do que ter uma ferramenta completa de gestão para resolver tudo em alguns cliques. Agora que você já sabe como vender pela internet, clique aqui e teste grátis a Conta Azul!

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