Gestão do Negócio

Como adotar o espírito olímpico para empreender com sucesso

Equipe Conta Azul Equipe Conta Azul | Atualizado em: 30/08/2023 | 6 mins de leitura

Como usar o espírito olímpico para empreender melhor

Superar obstáculos, persistir diante da derrota, vencer os competidores e estar pronto para ultrapassar limites. Esses desafios comuns à vida de um atleta se aplicam facilmente à rotina do empreendedor, sobretudo nos pequenos negócios. Por isso, levar esse espírito olímpico para a gestão é uma boa ideia para quem persegue o sucesso.

Seja também um competidor olímpico

O famoso lema olímpico Citius, Altius, Fortius (do latim, “Mais rápido, mais alto, mais forte”), se aplica perfeitamente ao mundo dos negócios. Tanto para quem está no início do projeto quanto para aqueles que desejam expandir ou acelerar o crescimento da empresa, há muito com o que se inspirar nos valores do esporte.

Nos próximos dias, as Olimpíadas chegam ao Rio de Janeiro. Observe com atenção o discurso dos atletas. Perceba quantas vezes eles usarão palavras como dedicação, garra, superação e sonhos. Sim, sonhar com uma conquista (seja uma medalha ou um cliente novo) é o primeiro passo em uma jornada de perseverança.

Você deseja abrir uma filial? Sonhe! Gostaria de lançar um produto novo? Encare o desafio! Tem metas audaciosas de faturamento? Vista a camiseta, motive a equipe e coloque a determinação em campo.

Seja qual for o objetivo estabelecido para o crescimento do negócio, você não está sozinho. Como numa final de 100 metros rasos no atletismo, há vários competidores a sua volta com o mesmo intuito: dar o seu melhor e vencer. Então, como você encara esse desafio?

Preparação é a palavra-chave nesse momento. O que se vê nos Jogos Olímpicos é a derradeira etapa de um trabalho que começou muito antes. Só alcança a vitória quem faz por merecer, quem chega pronto ao momento decisivo.

Se no caso de atletas estar preparado depende de muito treinamento e força mental, para o empreendedor, além do foco, a capacitação é imprescindível. Como você irá se propor a expandir o negócio se não tem informações suficientes para isso? Estudar é sempre válido, empreender é um constante aprendizado e conhecimento não ocupa espaço. Lembre-se disso.

Ele levou o espírito olímpico para a empresa

Medalhista de prata nos Jogos de Barcelona, em 1992, o ex-nadador Gustavo Borges deixou para trás o esporte, mas não os seus valores. Agora fora da água, ele hoje é empresário, dono de academia que leva o seu nome em Curitiba, no Paraná.

Para ingressar na carreira de empreendedor, transferiu para o negócio muitas das virtudes exigidas de atletas de ponta. Não por acaso, serve de inspiração tanto para colegas que desejam seguir o mesmo caminho, como para quem já luta pelo melhor para a sua empresa.

Borges acredita que a experiência anterior influenciou e continua relacionada à gestão empresarial. Afinal, transferiu da natação ao escritório princípios como dedicação, disciplina, vontade e coragem – tudo aquilo faz parte do dia a dia do empresário, destaca ele. “O atleta é um empreendedor do próprio corpo e os valores que a gente pratica na empresa também existem no esporte”, compara.

Mas como o ex-atleta chegou lá? E como outros candidatos a empreendedores podem se inspirar nele? Não custa repetir: preparação e estudo são fundamentais, defende Borges. “Pegue todas as virtudes do esporte, coloque isso em prática em outro modelo e se capacite sempre, treine bastante para que possa ser excelente nesse novo trabalho”, conclui.

Outros exemplos para você se inspirar

A história de Gustavo Borges é emblemática, pois se trata de um ídolo nacional, que alcançou o sucesso na natação num momento em que figurava quase como uma estrela solitária na modalidade, para depois ter êxito também no negócio próprio. Mas casos como o dele não são poucos. Conheça mais alguns exemplos do esporte para empreender com sucesso.

Cesar Cielo

Com um título olímpico no currículo, em Pequim 2008, além de um tricampeonato mundial e várias outras conquistas, o também nadador Cesar Cielo é sócio do restaurante Original da Granja, em São Paulo. No espaço, além do apelo gastronômico, clientes são atraídos por uma decoração que inclui fotos e roupas usadas pelo atleta em competições.

Tande

Atleta presente na conquista da primeira medalha de ouro do voleibol masculino brasileiro, em Barcelona 1992, Alexandre Samuel, o Tande, também empreendeu no ramo gastronômico após encerrar a carreira. Ao lado de outro campeão olímpico, Giovane Gávio, abriu no Rio de Janeiro uma franquia do restaurante Spoleto. Em sua página, o estabelecimento destaca entre os valores uma frase inspiradora: “O jogo nunca está ganho”.

Bernardinho

Falando em voleibol e gastronomia, o técnico Bernardinho é outro que apostou na ideia. É sócio da rede de restaurantes Delírio Tropical. Com sua marcante liderança, também preside o comitê técnico da rede de academias Bodytech Company. Vale lembra que seu currículo de conquistas no esporte é extenso, começando com uma prata como atleta em Los Angeles 1984 e culminando em cinco medalhas olímpicas – com destaque para o ouro com a seleção masculina em Atenas 2004.

Michael Jordan

Não são apenas os heróis nacionais do esporte que servem de inspiração. O ex-astro do basquete americano Michael Jordan é um exemplo fora das quadras. Em 2006, ele comprou parte de uma equipe de basquete da NBA, a liga nacional de basquete nos Estados Unidos. Quatro anos depois, tornou-se controlador majoritário dela. No ano passado, entrou para a lista de bilionários da Forbes.

Persista como um campeão olímpico

Certamente, ao longo da sua jornada, haverá momentos difíceis, com medo, cansaço e até pessimismo. Mas se deixar dominar pelos pensamentos negativos aproxima você muito mais do fracasso do que do sucesso.

Assim, quem coloca o espírito olímpico nos negócios pensa como um campeão: aprende com os erros, corrige a rota e persiste em busca da meta, sabendo que a premiação virá ao final.

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