Abertura de empresa

Confira como abrir uma empresa no setor alimentício e se diferenciar dos concorrentes

Equipe Conta Azul Equipe Conta Azul | Atualizado em: 26/01/2024 | 10 mins de leitura

Sobre o que estamos falando?

  • O setor alimentício é uma boa área para empreender, já que é possível começar um negócio com baixo investimento e altas chances de retorno, pois há muitas formas de vender, seja por entrega ou servindo no próprio estabelecimento;
  • Apesar das vantagens, o setor possui alta concorrência, e se destacar é um desafio. Mesmo assim, não faltam oportunidades para isso, seja no tipo, na qualidade ou no preço das comidas;
  • Evite problemas com estoque, financeiro e recebimentos! A Conta Azul Pro tem tudo o que você precisa para gerenciar uma empresa do ramo alimentício sem estresse.

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Se você está pensando em como abrir uma empresa no setor alimentício, é importante saber que nem mesmo as restrições impostas pela pandemia pararam esse mercado, pelo contrário, a área cresceu. Especialmente com a popularização dos aplicativos de entrega.

Além das oportunidades, é preciso que o empreendedor pense também nos desafios, como a diferenciação da concorrência. Não adianta abrir uma sorveteria em uma rua com outras dez, sem ao menos oferecer um produto ou serviço diferenciado. E não, não basta ser “melhor”.

Quer saber o que é preciso para ter destaque no setor alimentício e começar um negócio da melhor forma possível? Separamos algumas dicas e orientações para facilitar a abertura da empresa. 

Continue a leitura para conferir os tópicos abaixo:

É importante saber se diferenciar ao abrir uma empresa no setor alimentício.

Por que escolher o setor alimentício para abrir seu negócio? 

Abrir uma empresa no setor alimentício pode ser uma opção altamente lucrativa. De acordo com pesquisa divulgada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a área registrou faturamento de R$ 789 bilhões em 2020

Os números apontam para um ramo onde sobram oportunidades de lucro, mesmo com todos os desafios surgidos na pandemia. Uma das formas encontradas para seguir com bons resultados foi justamente trocar a presença do público pelas entregas. 

Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mostrou que os pedidos de comida aumentaram 54,8% em 2021.

Quem investiu no setor teve que se adaptar às mudanças nos últimos anos, mas não sentiu reflexos tão negativos no caixa. 

Agora que a circulação de pessoas voltou praticamente ao normal, restaurantes, bares e outros estabelecimentos podem comemorar a presença de dois fortes canais de vendas: o presencial e o delivery.

Outro fator que deve ser considerado para a decisão da escolha pelo setor alimentício envolve a margem de lucro, que costuma ser boa, mesmo em um setor onde se gasta muito com insumos de produção. 

Por fim, é bom lembrar que dependendo do estabelecimento, o setor não exige grandes investimentos, ainda mais para quem opta pelo delivery, que não exige custos com ponto de vendas e contratação de equipe de atendimento. 

O que é preciso para abrir uma empresa no setor alimentício? 

Para começar um negócio no ramo alimentício é preciso fazer o registro da empresa, algo que é comum para todos os setores. Na hora de registrar o negócio, o empreendedor deve seguir os passos:

  • Levar contrato social na Junta Comercial para emitir o NIRE;
  • Solicitar o CNPJ na Receita com o NIRE em mãos;
  • Fazer inscrição Estadual;
  • Pedir alvará de funcionamento na prefeitura da cidade;
  • Solicitar licença no corpo de bombeiros.

Lembre-se que esse é o “pacote básico” de procedimentos exigidos. Ele pode ser alterado de acordo com a natureza da empresa (se é sociedade, se é uma empresa com responsabilidade limitada, etc) e conforme o regime tributário (Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido). 

Dica: Evite problemas na hora do registro e converse antecipadamente com um contador para fazer cumprir essa etapa com sucesso e sem erros. Se precisar encontrar um, use o nosso buscador.

Além da documentação básica, negócios do setor alimentício precisam de uma licença sanitária, emitida pela Vigilância Sanitária do estado onde a empresa estiver localizada. 

6 dicas para se diferenciar dos concorrentes

 

1. Estude o mercado

Com certeza, você já deve ouvido falar do seriado mexicano Chaves. Em um dos episódios, Chaves começa a vender refrescos. Kiko, o menino mais “rico” da vila, decide empreender no mesmo ramo, porém com uma barraca muito mais bonita, que chamava atenção. 

Os dois então começam uma batalha de preços quando Chiquinha, outra personagem do seriado, se aproxima da barraca de Kiko para comprar o refresco, que cobra mais caro. Ela retorna à barraca de Chaves, que faz um valor menor. 

Na vida real, o mercado não funciona dessa forma, e o preço está longe de ser o único fator para encantar os clientes. 

É preciso estudar o mercado, desde os concorrentes diretos ou indiretos, o público, os produtos, os custos de produção, além de ficar de olho nas tendências. O objetivo é identificar oportunidades e o que evitar ao atender os clientes. 

Dessa forma, você consegue oferecer produtos melhores do que a concorrência, que estão alinhados com as expectativas do público espera e com suas projeções de gastos e lucros. 

Conheça a Estratégia do Oceano Azul e saiba como se destacar.

2. Fique de olho nas tendências 

Como toda área de atuação, é preciso ficar atento às tendências do mercado para sair à frente da concorrência, fidelizar e conquistar novos clientes. Conforme a área de atuação (fast food, restaurantes ou comidas típicas, por exemplo), podem existir tendências específicas em que o empreendedor deve ficar de olho. 

Mantenha-se informado com os relatórios de empresas do tipo “trend hunter” (caçadores de tendências), além das notícias. Mas seja esperto e tente antecipar esses movimentos.

3. Tenha uma rotina de compra para ingredientes

Ter uma empresa no ramo alimentício exige controle de tempo e de agenda para ir às compras várias vezes na semana. É comum na rotina de donos de restaurantes acordar bem cedo, ir à feira e depois visitar mais dois ou três fornecedores em busca de ingredientes frescos. Tudo isso dá trabalho, mas faz a diferença no resultado final.

Manter-se em contato e negociação com esses fornecedores também podem garantir ingredientes frescos em maior qualidade e quantidade, com custo reduzido.

4. Conheça o público 

Conhecer bem o público ajuda a oferecer produtos mais alinhados com as exigências dos consumidores, abrindo espaço para você surpreender e superar as expectativas.

Para entender o que o público espera, o empreendedor pode fazer ou contratar pesquisas, ouvir as pessoas com perfil de cliente ideal e acompanhar a concorrência nas redes sociais, focando sempre nos comentários das publicações.

5. Mantenha o estoque organizado 

Você conhece a série Pesadelo Na Cozinha, transmitida pela TV Bandeirantes? Ela é estrelada por um dos cozinheiros mais famosos do Brasil e do mundo, Erick Jacquin, que visita várias empresas do ramo alimentício que estão beirando à falência. O objetivo do chef é identificar problemas e propor melhorias para salvar o negócio. 

Em quase todos os episódios, Jacquin esbarra no mesmo gargalo de estoque bagunçado, com falta ou sobra de produtos, e a recomendação é sempre a mesma: nunca perca o controle do que você tem no restaurante.

Ter uma planilha de controle de estoque ou um sistema de gestão integrada (ERP) que exerça essa função afasta o empreendedor de prejuízos financeiros, como perda de vendas pela falta de produtos ou desperdício de ingredientes por comprar demais.

6. Tenha controle financeiro 

Ter controle financeiro significa, na prática, ter clareza em relação a todos os processos da empresa que envolvem dinheiro, como a compra de mercadorias, pagamentos de despesas e a venda propriamente dita. 

Quando o negócio ainda está no início, o empreendedor até consegue dizer com facilidade quanto se gasta para manter a empresa aberta. No entanto, quando as vendas começam a aumentar e a estrutura cresce, os custos também serão maiores se perder nas contas é comum.

Ao ter um controle financeiro eficiente, as chances da empresa crescer são bem maiores, pois é possível saber se tem ou não dinheiro para investir no negócio, perceber gargalos e manter os impostos em dia.

Restaurantes precisam de um gerenciamento de estoque rigoroso.

Faça sua empresa no setor alimentício crescer com um sistema de gestão

Quem deseja abrir um negócio no setor alimentício precisa estar atento a vários detalhes. Além da qualidade dos produtos, ter um bom controle financeiro e uma gestão de estoque eficiente são fundamentais para o crescimento.

Do contrário, os problemas como a falta ou sobra de produtos, confusão nos recebimentos e no fluxo de caixa, tão comuns em empresas de alimentação, serão parte da rotina.

O resultado, além dos prejuízos financeiros, é todo estresse causado por tanta desorganização. E tudo isso pode ser evitado com a Conta Azul Pro, a melhor plataforma de gestão integrada!

Entre as funções da plataforma, estão:

  • Gestão de estoque com alertas para quando um item está chegando nas quantidades mínimas;
  • Geração de relatórios de todos os setores. Descubra quais os produtos mais vendidos e até as formas de pagamento mais utilizadas;
  • Conciliação bancária e fiscal automática;
  • Controle do fluxo de caixa, para não se perder nos recebimentos; 
  • Emissão de notas fiscais com poucos cliques e envio automático ao contador;
  • Integração com a solução de cobranças da Conta Azul, que gera boletos, envia link de pagamentos, cobra no crédito e no Pix;
  • Integração com o App Conta Azul de Bolso, que permite um gerenciamento facilitado de vendas, estoque e orçamentos direto do celular;
  • E muito mais!

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